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Cães à solta, problemas à vista

 Cães à solta, problemas à vista

Curious_dog_on_the_leashAlgumas pessoas ainda mantém o hábito de soltar seus cães para “dar uma voltinha” fora de casa para que eles “passeiem”. Só que os tempos mudaram: as cidades cresceram, encheram-se de veículos, apareceram doenças que antes estavam restritas a certas áreas isoladas e os problemas hoje são tantos e tão grandes que foram criadas leis para tentar contorná-los.
O Código Civil Brasileiro coloca o proprietário do animal como o responsável pelos seus atos. Isso significa que se seu animal destruir a propriedade alheia (do vizinho ou do Condomínio), ele será o responsável, perante a lei, pela indenização dos danos. O problema se complica quando um animal fere uma pessoa: se ele não estiver domiciliado (dentro de sua própria casa), seu proprietário será o responsável pelo tratamento médico, hospitalar ou outros que essa pessoa venha a sofrer.
Às vezes, nem é necessário que ele morda alguém. Pode acontecer de um  cão, por exemplo, correr em direção a outro cão para conhecê-lo, ou pior, aproximar-se de uma criança que esteja passeando e que, assustada, vai sair correndo para o meio da rua sendo atropelada por um veículo. A culpa recairá sobre o dono do animal, mesmo que tenha sido um funcionário (o caseiro, por exemplo) ou criança que o deixou sair.
Andar com o animal “na coleira” , como se diz, ainda evita que ele tenha contato com outros cães ou fezes de animais que podem ser portadores de doenças, procriem sem controle ou contraiam doenças sexualmente transmissíveis (venéreas), comam lixo, sejam picados por animais peçonhentos (venenosos) e inclusive ajuda o seu dono a manter o condicionamento físico tão necessário à saúde nos dias de hoje.

Passear com o seu cão sempre preso à guia é um ato de respeito a seus semelhantes, de carinho para com seu animal e atenção à sua saúde.

Texto enviado pela Médica Veterinária Regina S. Incane

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