Pets Idosos: conheça medidas que ajudam na longevidade e qualidade de vida de cães e gatos
O envelhecimento faz parte do ciclo da vida de todos os seres. Para os pets, o peso dos anos chega em uma velocidade maior do que para nós, por isso ao adotar um animalzinho é importante saber que você terá que acompanha-lo nessa fase da sua vida. Os cuidados preventivos devem ser levados a risca nesse estágio, assim como o acompanhamento periódico com um médico veterinário de confiança.
Ganho de peso, pelos brancos em todo corpo e aumento da dependência dos tutores são alguns dos sintomas que aparecem tanto nos cães como nos gatos mais velhos. Ambas as espécies sofrem com redução de energia, passando a dormir mais durante os dias e fazer atividades físicas com menor intensidade.
Os riscos de algumas doenças e complicações também aumentam consideravelmente para o animal idoso, que passa a ter mais chances de desenvolver desde problemas urinários até diabetes e câncer. Com isso em mente, fica claro que a manutenção da saúde do pet se torna o ponto de foco nessa fase, sendo assim, quanto antes for detectado qualquer tipo de problema, maior será a facilidade em resolvê-lo.
Sinais da idade: quando considerar o pet idoso?
A pergunta recorrente entre os tutores é se há uma idade específica em que o pet pode ser considerado idoso. Isso varia de acordo com o porte e raça do animal, mas no geral cães se enquadram como idosos a partir dos sete anos e gatos a partir dos seis.
Muitos médicos veterinários passam a recomendar iniciativas de cuidados específicos para animais mais velhos a partir dessa faixa etária, que pode incluir alimentação diferenciada e adequada às mudanças do metabolismo, ajustes na casa – como a aplicação de rampas nos lugares em que o pet passa mais tempo -, uso de suplementos, entre outros
Por terem características fisiológicas diferentes, cães e gatos devem ter cuidados específicos durante essa fase. Os cães, por exemplo, tendem a ter mais problemas urinários quando mais velhos, assim como aumento de problemas nos dentes (cáries e tártaro) e diminuição da energia. Já nos gatos costuma-se observar mais problemas renais, ganho de peso e artrite.
Dicas de cuidados com os pets maduros:
- Respeite o espaço: cães e gatos mais velhos tendem a se isolar e ficar mais tempo no canto deles. Deixe-os quietinhos e interaja mais quando eles estiverem dispostos;
- Hora certa:caso o pet faça uso de alguma medicação de uso contínuo, estabeleça uma rotina para que o remédio seja dado nos horários certos;
- Segurança:se o seu pet já está com a visão comprometida, evite mudar os móveis de lugar com frequência, pois isso pode contribuir para possíveis batidas do seu amigo;
- Xô, parasitas: mantenha a vermifugação e o uso de produtos anti-pulgas e carrapatos em dia, dando preferência a produtos de longa duração;
- Dentes limpinhos: mantenha a escovação dos dentes do seu pet em dia. É comum que o animal desenvolva tártaro e cárie com o passar dos anos, por isso a prevenção é essencial;
- Nada de pulos radicais:tente colocar objetos ou apoios que facilitem a subida e a descida dos animais dos móveis, já que saltos de locais altos podem prejudicar a articulação deles com o tempo.