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Foto com leões e nado com golfinhos: o turismo nada ecológico que talvez você nem saiba que está fazendo

 Foto com leões e nado com golfinhos: o turismo nada ecológico que talvez você nem saiba que está fazendo

Já ficou animado com a possibilidade de tirar foto ao lado de um leão? Ou dar mamadeira para um filhote de panda? Ou, com certeza, nadar com golfinhos na Disney? Todos nós já estivemos nesse lugar. Chegar próximo a um animal selvagem, que antes era só alcançado através de livro e de filmes, pode parecer excitante. Mas não se engane. Não é. Andar de elefante. Ou de camelo. Também não.
A verdade por trás de todos esses passeios nada ecológicos pode passar tão despercebida que fica difícil resistir a oferta em uma viagem, afinal, chance única na vida de ter uma foto ao lado de um leão. Viram a petição para libertarem um urso polar na Argentina que vive miseravelmente em um zoológico? Mas é só pararmos para refletir um pouco sobre isso. Um pouco já é o suficiente para entendermos que, no caso dos leões, é impossível garantir que eles fiquem calmos e inofensivos o suficiente para receber uma visita humana, tão pouco garantir uma avalanche de turistas diariamente. Esses animais sofrem abusos diários. Leões são sedados, elefantes sofrem maus tratos e recebem o menor cuidado possível por parte de seus “tutores”, macacos, quando pequenos, são fofinhos, quando velhos, são descartados. Mas não se envergonhe caso já tenha pago por sua foto com o leão: acontece, mas temos que ter certeza de que a partir de agora, não acontecerá novamente.
Ao viajar, procure informações de programas nacionais de apoio aos animais locais. Um exemplo: ao invés de nadar com os golfinhos do Sea World, na Disney, vá para a Ilha de Galapagos, onde existe uma reserva no Parque Nacional onde pequenos grupos de turistas podem nadar no oceano em volta de peixes, golfinhos e tartarugas, em seus ambientes naturais. Ali, os animais não tem medo dos humanos, pois não estão presos nem recebendo qualquer tratamento abusivo. Eles estão apenas soltos. Livres em seu próprio habitat.

galapagos

Como dizia em uma matéria da jornalista Anne Roderique-Jones: Nesses casos, os cavalos marinhos brincam com você, e não você brinca com eles. Notem que a diferença é grande.
Ao viajar, procure a solução mais ecológica e correta. Pequenos gestos podem fazer toda a diferença na vida de milhares de animais.

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