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Especial cavalos: um pouco sobre a história, hipismo e equoterapia

 Especial cavalos: um pouco sobre a história, hipismo e equoterapia

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Os cavalos foram os primeiros meios de transporte eficientes do mundo. Por serem fortes e resistentes, aguentavam longas e cansativas viagens. Graças ao passar do tempo, sua qualidade de vida aumentou e hoje eles ajudam muito mais os seres humanos do que só para transporte. Nessa matéria queremos explorar um pouquinho de duas atividades principais em que os cavalos estão presentes: o Hipismo e a Equoterapia.
Seu antepassado foi uma criatura muito parecida com o cão, chamada Hyracotherium, onde sua existência data entre 60 e 45 milhões de anos atrás. Burros, cavalos, jumentos e pôneis são seus descendentes próximos, que evoluíram até chegarem ao que são hoje.
Atualmente, eles são divididos em três categorias: Grandes, Médios e Pôneis, onde os grandes chegam quase à marca de 2 metros. Os primitivos chegavam apenas a 1.41 metros. Com a evolução da medicina veterinária, hoje um cavalo vive em média de 25 a 33 anos, sendo que o cavalo mais velho do mundo já registrado viveu até os 52 anos.
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As raças mais populares de cavalos são as Árabe,Puro Sangue Inglês, Lusitano, Andaluz, Percheron, Quarto de Milha e Appaloosa.
“Elas são as mais numerosas, as que têm o maior número de criadores e também as mais versáteis. O Quarto de Milha é o mais veloz. Imbatível em provas curtas, ele atinge 80 km/h e faz 400 metros em apenas 20 segundos. Já o Puro Sangue Inglês é ideal para corridas de mil a 3 mil metros”, diz o criador de Puro Sangue Inglês Nélson Bruno Cilla, gerente de marketing do Jockey Clube de São Paulo à revista “Mundo Estranho” (Edição 27).
No Brasil, duas outras raças aparecem como as principais: o Mangalarga e o Campolina, que, por conta de criadores nacionais, surgiram no século 19.

 As principais raças de cavalos

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Assim como outros animais de estimação, os cavalos estão recebendo cada vez mais cuidados de seus donos. Em outras épocas, ao se machucarem ou não estarem mais na idade propícia para participarem de campeonatos, muitos cavalos eram sacrificados. Hoje, eles recebem até tratamentos especiais com células tronco para se recuperarem de lesões e voltarem para o picadeiro.
Cientistas também vêm trabalhando em estudos para provar quão bem um cavalo consegue entender os sinais de seu dono. Em um estudo publicado no site americano “Animal Behaviour” eles mostram que os cavalos conseguem entender sinais visuais e auditivos de seus donos, apesar de ainda ficarem para trás dos cães, que lideram a pesquisa como os animais que melhor entendem os humanos. O resultado em cima dos cavalos também pode se dar por causa da maneira como o dono se comporta quando perto do animal.
Equoterapia
Nada melhor que um ambiente ao ar livre, perto da natureza e com contato com animais para o tratamento de alguma necessidade especial. Ela teve início após a 2ª Guerra Mundial, tanto na Europa como na América do Norte, mas aqui no Brasil chegou na década de 70 em 1997 foi reconhecida como prática terapêutica.
A Equoterapia, um método terapêutico que usa o cavalo em uma abordagem interdisciplinar, visa melhorar o desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais graças aos movimentos tridimensionais que o cavalo é capaz de fazer, promovendo benefícios motores, sensoriais e emocionais ao praticante. Ele é indicado para reabilitar pessoas com deficiência física, paralisia cerebral, autismo, síndromes variadas, além de vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Para entender melhor: quando estamos em cima de um cavalo, conseguimos trabalhar o corpo todo, através, por exemplo, de seu passo e de sua respiração. Precisamos de ambos os hemisférios cerebrais devido aos movimentos tridimensionais do animal, que agem dos dois lados do nosso corpo. Na Equoterapia o praticante desenvolve força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
O cavalo minimiza as dificuldades da criança, potencializando suas habilidades desde o primeiro contato, quando ela transpõe o medo de se aproximar e tocar o animal de grande porte”, comenta a pedagoga Monique Gelbcke.
Graças também ao envolvimento afetivo que o praticante vai ganhando com o cavalo, a afetividade começa a se desenvolver, melhorando a confiança e a autoestima, além de melhorar o senso de limite e responsabilidade através do animal. Casos de timidez, doenças de humor e de depressão também apresentam progresso durante o tratamento. A Equoterapia também é aconselhada à crianças com problema de concentração, já que durante uma sessão, o aluno deve fica atento o tempo todo a tudo o que acontece ao seu redor para conseguir domar o seu cavalo.
Trabalhei com uma garotinha que tinha atetose (movimentos incoordenados) em consequência de lesão cerebral. Em duas sessões, ela começou a caminhar sozinha. Ou seja, ela estava pronta para caminhar, mas ainda não tinha percebido. O fato de ficar sobre o cavalo deu a ela essa percepção, esse encorajamento”, lembra Monique.
Um estudo realizado pela Sociedade Britânica de Cavalos confirmou que a equitação, assim como a Equoterapia, ajudam a manter a saúde em dia e é tão boa quanto qualquer exercício físico, ajudando a abaixar os níveis de pressão, batimentos cardíacos, alivio do estresse e alguns sintomas de ansiedade e depressão.
 
Hipismo

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O aluno Luca Polonio foi o terceiro colocado no geral, na categoria Pré Mirim de 1,10m, no campeonato Derby que aconteceu no CHSA (Clube Hípico Santo Amaro). A égua da raça Brasileiro de Hipismo, Yuta, é a companheira de Luca nas provas de salto. Ano que vem, ao passar para a categoria Mirim, Luca passará a competir com o cavalo Nimrod, de 7 anos, nascido na Alemanha.

Acredita-se que o cavalo começou a ser domesticado a milhares de anos atrás por um povo que ocupava a região do Cazaquistão. Pesquisas feitas encontraram uma série de objetos entre as mandíbulas dos animais, além de potes de cerâmicas, onde era adicionado o leite das éguas, o que pode significar que nessa época o cavalo já havia deixado de ser um animal selvagem.
Em 393 d.C haviam os Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde a equitação já fazia parte. “Nos séculos XV e XVI, as atividades foram revistas com intenções militares, logo após sendo retomado o hipismo como esporte, por meio da criação de escolas especializadas como Cadre Noir, na França, e a Escola Espanhola de Equitação, na Áustria. Incluído no programa olímpico em 1912, o esporte era apresentado por três modalidades (com exceção do hipismo paraolímpico, continuam as mesmas), dominadas por militares até o ano de 1952, quando mulheres também puderam participar das competições.” <http://www.brasilhipismo.com.br/historia>
O hipismo esportivo consiste em várias provas, entre elas: Adestramento, Saltos e CCE. O Adestramento é uma prova onde o cavaleiro deve executar uma série de movimentos com seu cavalo em um determinado tempo, que são julgados pelos jurados. Nas provas de saltos, os cavalos passam por 12 a 15 obstáculos em uma pista que tem entre 700 e 900 metros, onde o cavaleiro deve fazer o percurso por duas vezes. É declarado o campeão o cavaleiro e cavalo que fizerem o percurso em menos tempo com o menor número de erros. E por último, o CCE (Concurso Completo de Equitação), que reúne provas de adestramento, cross country e salto. No cross country é simulado um ambiente natural, onde cavalo e cavaleiro passam por obstáculos naturais- como tanques de água e troncos de árvores. Por ser uma prova extensa, ela acontece em até 3 dias e o vencedor novamente é o que errar menos.
CHESA – Centro Hípico de Excelência Serra Azul
O Guia 4 Patas visitou o CHESA – Centro Hípico de Excelência Serra Azul que é destinado a formação de jovens cavaleiros, com treinamento de alto nível e uma infraestrutura desenvolvida seguindo os moldes europeus, além de contar com a supervisão e direção do cavaleiro olímpico Victor Alves Teixeira, cuja carreira inclui medalhas de ouro em nove Campeonatos Brasileiros na categoria sênior, nove Ligas Sul-americanas para a Copa do Mundo, três Pan Americanos por equipe e participação em três Olimpíadas.
O Centro Hípico de Excelência Serra Azul – CHESA está situado no Km 72 da Rodovia dos Bandeirantes, ao lado dos principais parques de entretenimento do Brasil, Wet n’ Wild, Hopi Hari, Shopping Serrazul, Premiun Outlet, a 15 km do Aeroporto Internacional de Viracopos, no Condomínio Serra Azul, onde desfrutamos de belíssima paisagem nativa nos exteriores.
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O CHESA possui 54 boxes, um picadeiro coberto, uma pista de aquecimento, um andador e um elíptico oferecendo uma estrutura completa para equitação de alto rendimento e lazer.
Circundado por uma vasta mata verde, o local tem beleza, dimensões e funcionalidade raras: pista de 70 por 40 m, coberta e iluminada, que a tornam apta para a realização de todo tipo de evento esportivo ligado ao hipismo (inclusive seletivas válidas para a Copa do Mundo); – Obstáculos confeccionados dentro dos mais modernos padrões, com ganchos de segurança de última geração, atendendo às normas da Federação Equestre Internacional; piso aos moldes europeus, composto por areia, sílica e poliéster, que protege as articulações e tendões dos cavalos e garante um melhor desempenho; Cocheiras com dimensões internacionais e janelas panorâmicas, totalizando 54 boxes, divididos igualmente em seis pavilhões e com selaria individual.
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O CHESA, cuja área total é de 21.000 m2, conta ainda com uma sede social com salão decorado com lareira, ampla varanda de frente para a pista, cozinha equipada e espaço para a instalação de camarotes, este espaço é aberto para eventos.

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