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Cinomose – Uma doença emergente?

 Cinomose – Uma doença emergente?

Desde muito tempo ouvimos dizer que a cinomose mata, que suas sequelas são terríveis, que os animais doentes tem que ser eutanasiados, entre tantas outras crendices populares e falta de informação e conhecimento técnico-científico. Com o aumento da umidade devido ao período de chuvas e as altas temperaturas nesta época do ano, devemos ficar atentos aos mais diversos sinais que nossos amigos pets emitem.
A cinomose ainda não é uma doença erradicada em nossa região, muito embora vários proprietários já tenham consciência da importância da vacinação para prevenir nossos FILHOS PET desse vírus. O vírus da cinomose canina afeta predominantemente carnívoros terrestres, mas também atinge diversas espécies, como focas, furoes, gambás, botos, entre outros.
cinomose
A doença pode se manifestar de diferentes formas e em níveis discretos, moderados e severos, que variam de acordo com a cepa viral e principalmente a condição imunológica e saúde geral do paciente. Os cães não imunizados, de qualquer idade, são suscetíveis, mas a doença é mais comum em filhotes de 3 a 6 meses de idade. A ingestão de colostro, leite materno, bem como a ausência de vacinas eficazes contra o vírus e a exposição destes bebês em locais anteriormente contaminados, contribuem para o desenvolvimento da doença que pode ficar incubado por semanas.
Os sinais clínicos comumente apresentados pelos pacientes infectados podem variar de acordo com o sistema acometido, como: apatia, hiporexia (baixa ingestão de alimentos), secreção ocular e nasal, tosse, vômitos, diarreias e até sinais de envolvimento do sistema nervoso central, como encefalite, fasciculações/tremores musculares e até convulsões focais e ou generalizadas.
O diagnóstico na fase inicial da doença é fundamental para melhor recuperação e chances de cura sem possíveis sequelas para o paciente. Portanto, ao observar quaisquer alteração em seu FILHO PET, mesmo durante a fase de vacinação ou durante a fase adulta, senil, leve-o para uma avaliação clínica laboratorial.
Existe tratamento para esta enfermidade, que pode consistir com hospitalizações, fluidoterapia (soro), além de medicamentos que variam de acordo com os sinais apresentados pelo paciente.
Sem sombras de dúvidas, por ser uma doença com altos índices de mortalidade, recomendamos sempre a prevenção! Hoje existem diversos protocolos de imunização, ou seja, vacinação para cada fase da vida do paciente, além de diversos laboratórios com excelente cepas virais e controle de qualidade rigoroso durante seu processo de fabricação, que chamamos popularmente de vacinas com tecnologia importada, ou simplesmente vacinas éticas.
Dr. Fabiano Molinari
CRMV 21.455
Clínica Veterinária Pet Son

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